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sábado, 28 de julho de 2012

Vai pra onde? O futuro do jornal impresso – Parte 3


   

   No século XX o rádio e a televisão ganharam a simpatia da sociedade mundial tomando mais tempo das pessoas que os veículos impressos. No entanto, é a internet que está sustentando a crise da mídia impressa, principalmente nos países desenvolvidos. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Pew Research’s Center Project for Excellence in Journalism (PEJ), em 2011, as tiragens e o número de profissionais nas redações estão diminuindo. A pesquisa mostra que os americanos estão dando prioridade ao uso da web para o acompanhamento de informações. E a publicidade segue o mesmo caminho. 

   Essa situação tem ganhado vantagem por causa do avanço da tecnologia que permite a leitura de textos nos mais diversos lugares graças à invenção de aparelhos, como smartphones,  e-reader e  tablets. Inclusive o uso desses aparelhos em relação aos computadores fixos aumentou bastante. A seguir está o gráfico produzido devido a um estudo divulgado pela Morgan Stanley, em 2009, que mostra essa situação.



   Já no Brasil, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) mostra que a produção de periódicos ainda está em alta. Por exemplo, em 2001, o Brasil possuía cerca de 1.980 jornais. Já em 2009 esse número alcançou os 3.466. Para o coordenador do curso de jornalismo da PUC-Rio, professor Leonel Aguiar, o crescimento nas tiragens ocorreu devido à melhoria econômica do país nos últimos anos.

   No próximo post confira a opinião de vários jornalistas sobre o fim do jornal impresso.

Por Priscila Pacheco

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vai pra onde? O futuro do jornal impresso – parte 2


   Os textos informativos publicados pelos periódicos ameaçados de “extinção” estão na história desde quando eram utilizados somente para transmitir informações sobre os acontecimentos do Império Romano. No decorrer da história surgiram as  letteri d’avisi e posteriormente as gazetas, ambas traziam informações relacionadas ao comércio.

   Em 1447 Johannes Gutenberg inventou a prensa gráfica que beneficiou a produção jornalística de maneira marcante. No entanto, foi na Revolução Industrial que o jornal começou a passar por modificações mais radicais. Pois a industrialização produziu máquinas, como impressoras mais potentes, linotipo (máquina de composição tipográfica e de fundição de caracteres por linha) e o telégrafo, que permitiram maior velocidade na produção e difusão das notícias.

   No fim do século XIX a produção jornalística encareceu, a publicidade ganhou força no financiamento da imprensa e a estética dos jornais passou por mais transformações, um exemplo, é o surgimento das manchetes. Além disso, apareceram os folhetins literários que atraiam leitores por meio de romances que fantasiavam a realidade.  Logo o jornal tornou-se um negócio lucrativo dando origem a magnatas, como Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst, que criaram grandes jornais sensacionalistas nos Estados Unidos.

   Já no Brasil a história da imprensa é mais recente, pois antes da chegada da família real, em 1808, a produção jornalística era proibida. Quando Dom João VI chegou à colônia criou a Imprensa Régia, que começou a produzir a Gazeta do Rio de janeiro, periódico que difundia ideias monarquistas. No entanto, este não foi o primeiro jornal brasileiro, pois em Londres o jornalista Hipólito José da Costa editava o Correio Braziliense, o qual era constituído por uma ideologia republicana e circulava clandestinamente por terras brasileiras.

   Ainda no período que antecedia a independência do Brasil surgiram novos periódicos que defendiam a dependência do país em relação a Portugal. Um famoso periódico da época foi o monarquista “O Amigo do Rei e da Nação”, de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva. Assim, as ideias políticas do país começaram a ser expostas publicamente. Logo após a independência do Brasil a defesa do republicanismo e da abolição da escravidão ganhou forças nas publicações. O jornal “A Província de São Paulo”, atual “O Estado de São Paulo”, surgiu em 1875 com o forte ideal de destruir a monarquia e a escravidão.

   Todavia, da mesma maneira que no exterior os assuntos presentes nos jornais não permaneceram somente nas questões políticas, a imprensa brasileira interessada em aumentar as vendas e em prender a atenção do leitor também começou a investir na confecção de folhetins literários. A literatura adentrou as páginas jornalísticas por meio de folhetins estrangeiros traduzidos para o português. Logo depois surgiram os escritos por consagrados membros da literatura nacional, como Manuel Antônio de Almeida, que escreveu Memórias de um Sargento de Milícias, que era publicado semanalmente no jornal Correio Mercantil, do Rio de janeiro.

   A partir da década de 1960 a tecnologia adentrou as redações jornalísticas de todo o mundo para fazer com que a produção do jornal ficasse ainda mais potente. No Brasil, por exemplo, a Folha de São Paulo foi a pioneira na modernização tecnológica, pois começou a utilizar a impressão offset em cores, abandonou a composição a chumbo para adotar o sistema de fotocomposição, inaugurou a primeira redação informatizada na América do Sul e em 1996 lançou o primeiro serviço on line de grande porte no país. 

   Apesar da polêmica que gira em torno do desaparecimento do jornal o que está evidente é que em pleno século XXI ainda permanecem vivos grandes e importantes jornais em todo o mundo, como o The Times (Começou a circular com o nome de The Daily Universal Register, em 1785), The Guardian (1821), The New York Times (1851) e O Estado de São Paulo (Começou a circular com o nome de A Província de São Paulo, em 1875).

   O próximo post abordará a chegada dos concorrentes do jornal impresso.

Por Priscila Pacheco

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vai pra onde? O futuro do jornal impresso – parte 1



   Os posts que publicarei nos próximos dias são partes de um trabalho que apresentei no Intercom Júnior, evento componente do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

   No ano de 2006 a revista The Economist trouxe em sua capa a seguinte pergunta: “Quem matou o jornal?”. Essa interrogação é fruto da crise que a imprensa escrita passa desde que a tecnologia permitiu a transmissão de notícias numa velocidade jamais imaginada pelos jornalistas no XVI.

   O crescimento da Internet, das mídias sociais e das novas tecnologias da informação são os grandes fatores que levam a muitas das especulações e previsões maniqueístas em relação ao futuro da mídia impressa. Embora no Brasil os dados nos últimos 10 anos demonstram uma evolução dessa mídia, devido ao crescimento econômico, também se tem por aqui um debate acalorado.

   Diante desse quadro, essa pesquisa tem como objetivo principal identificar a opinião dos jornalistas brasileiros sobre o futuro do jornal impresso. A principal característica é a pesquisa exploratória, com bases na entrevista focalizada, empregada junto a 62 jornalistas que trabalham no eixo Rio - São Paulo. 

   Confira no próximo post uma breve História da evolução do jornal impresso.


Por Priscila Pacheco

domingo, 22 de julho de 2012

Marie Curie, uma mulher que foi além dos limites da sociedade


Marie Curie

   Escrever sobre Marie Curie é algo fascinante, pois ela foi uma grande mulher que rompeu barreiras no fim do século XIX e início do século XX. Conhecendo a sua história podemos abordar a questão de ela ter ido contra os princípios da época para se dedicar à ciência, a paixão pela atividade que exercia e as grandes contribuições para o mundo científico.

   Todavia, acredito que antes de especificar qualquer um desses temas o ideal é apresentar um pequeno perfil, para que todos possam conhecer um pouco da vida de Marie. Nascida na Polônia, em uma família pobre, Marie Sklodowska, nome de solteira, mudou-se para a França com o intuito de estudar. Na época a universidade era um ambiente predominantemente masculino, mas mesmo assim Marie foi persistente e graduou-se em física e matemática.

   Casou-se com Pierre Curie, físico francês, e foi em busca de um título de doutora em física, na Sorbonne. Para isso decidiu pesquisar as radiações emitidas pelo o urânio. Mas Marie foi mais longe, em parceria com o marido descobriu elementos muito mais ativos do que o urânio. São eles o Polônio e o Rádio, o nome Polônio foi criado em homenagem ao país de Marie.

Marie e Pierre Curie
   Marie ganhou o prêmio Nobel duas vezes, o primeiro foi em física e dividido com o marido e Henry Becquerel. A segunda vez foi na área de química, além disso, foi a primeira mulher a receber o Nobel. Após ficar viúva, Marie ocupou o lugar do marido na Sorbonne, tornando-se a primeira professora de física geral na Faculdade de Ciências.

   Foi Diretriz do Laboratório Curie, no Instituto de Radium, da universidade de Paris. Tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.  Ajudou na I Guerra Mundial com máquinas de Raio-X, que foram utilizadas por milhares de soldados. E teve um caso com o físico Paul Langevin, o que causou grande escândalo por ele ser casado. Marie morreu aos 66 anos de idade, devido a problemas de saúde ocasionados pela exposição exagerada a radiações.

   Acredito que todas essas conquistas de Marie só foram possíveis porque ela era apaixonada pelo que fazia. A paixão deu forças para que enfrentasse uma sociedade preconceituosa, e os obstáculos existentes nas pesquisas científicas. As descobertas que fez com o marido, com certeza, contribuíram muito para o progresso da ciência.     

Por Priscila Pacheco

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O nascimento da Sétima Arte: o cinema



   O cinema nasceu como uma arte marginal para um público operário e imigrante, distante de ser rentável, e não considerado nobre como o teatro. Devemos a sua origem ao norte americano Thomas Alva Edison e aos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière.

Quinetoscópio
   Thomas Edison participa da História do cinema por ser o inventor do quinetoscópio, aparelho responsável por exibir filmes curtos para um espectador por vez.  Já os irmãos Lumière são considerados os inventores do cinema por terem filmado as primeiras imagens em movimento, em 1985, e por terem promovido a primeira sessão para um público, no Grand Café do Boulevard des Capucines, em Paris.

   Os filmes criados pelos irmãos franceses reproduziam ações cotidianas, como a chegada de um trem à estação e a saída de operários do trabalho, eram pequenos documentários. Já a ficção ficou por conta do francês Georges Méliès, que conseguiu utilizar truques de câmera, iluminação, montagem e cenografia em seus filmes.

   Outra figura importante do início do cinema é o estadunidense David Wark Griffith. Ele estruturou as produções cinematográficas valorizando a linearidade narrativa e a organização temporal e espacial dos planos. Além disso, usava técnicas de tensão e suspense nas cenas. O cinema passa por grandes transformações, e hoje é um produto extremamente lucrativo e de entretenimento.

"A chegada do Trem à Estação de La Ciotat" - Produção dos irmãos Lumière


Por Priscila Pacheco

sábado, 14 de julho de 2012

“Nunca desista dos seus sonhos”, típico livro da literatura de massa


   O livro “Nunca desista dos seus sonhos”, do Augusto Cury, é um típico integrante da literatura de massa. Apesar de não possuir um enredo como o dos folhetins do século XIX, ele possui grande parte das características destes.

   No conteúdo, o narrador mostra dominar todo o assunto, há uma repetição de ideias e frases feitas. O sentimentalismo é exagerado e os capítulos são curtos, intitulados, enumerados e formatados com letras grandes. Augusto Cury produziu um texto de fácil compreensão para várias camadas da sociedade, o que permite que o livro chegue às mãos de grande parcela da população.

   O referencial da obra está centrado em sua própria estrutura, a utilizada pelos livros de autoajuda. Os livros de autoajuda formaram um grupo de leitores que estão interessados em crescimento pessoal, e para a formação desse grupo, os escritores utilizam características para atrair e prender a atenção de vários tipos de leitores consumidores. Não há uma busca por um leitor fruidor, mas somente pelo consumidor.

Por Priscila Pacheco

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Em São Paulo há quem não saiba o significado do feriado de 9 de julho


   Desde o ano de 1997 é lei que todo dia 9 do mês de julho seja feriado no Estado de São Paulo. No entanto, muitos dos que vivem por aqui não têm a mínima ideia do significado dessa data. 9 de julho tem um destaque importante na História do Brasil, pois foi o dia em que deflagrou a Revolução Constitucionalista, em 1932.

   Para compreender essa Revolução é preciso conhecer o cenário em que São Paulo estava naquela época. A década de 1930 foi marcada pelo fim da República Velha, assim como a queda da política do “Café com leite” e pela chegada de Getúlio Vargas ao poder. Getúlio pôs em prática ações que desagradaram à elite paulistana, como o fechamento do Congresso Nacional e anulação da Constituição de 1891. Além disso, estes eram adeptos da política “Café com leite” e haviam sido derrotados na Revolução de 1930.

Cavalaria rondando as ruas de São Paulo.
   No dia 23 de maio de 1932, entre manifestações, o grupo opositor e os apoiadores de Getúlio Vargas entraram num conflito que causou a morte de alguns estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que ficaram conhecidos como MMDC. Esses assassinatos fizeram com que São Paulo decidisse que a luta armada seria a única solução. Sendo assim, em 9 de julho eclodiu a Revolução Constitucionalista.

   Entre as batalhas os paulistas conseguiram muitos voluntários para lutar, mas em 02 de outubro do mesmo ano foram derrotados por Getúlio Vargas. Todavia, os paulistas conseguiram certa vitória, porque após o conflito Getúlio convocou eleições para uma Assembleia Constituinte, que promulgou a Constituição do Brasil em 1934.

   Confiram no vídeo a seguir o historiador Bóris Fausto falando sobre a Era Vargas, inclusive sobre a Revolução Constitucionalista.


Por Priscila Pacheco

Modigliani: um artista independente de vida curta e intensa

Grand Nu Allonguè


   Encerra-se no próximo dia 15 de julho a exposição “Modigliani: Imagens de uma vida”, no MASP. A mostra traz obras do Modigliani Institut Archives Légalés Paris-Roma, de colecionadores particulares e do próprio acervo do MASP. Além de trabalhos da esposa e amigos de Modigliani.

   O artista nasceu na cidade italiana de Livorno, numa família judia que foi a falência. Portador de uma saúde frágil desde cedo, Modigliani mudou-se para França, país onde desenvolveu sua arte. Apesar de ter tido contato com obras de grandes artistas como De Chirico, Mondrian, Kandinsky e dos movimentos cubistas e futuristas, Modigliani produziu obras com características próprias. Podemos dizer que ele foi um artista independente, que não aderiu nenhuma das tendências vigentes na Europa.

   Modigliani produziu muitos retratos, principalmente de figuras femininas, que apresentavam faces e pescoços alongados e muitas vezes a nudez. Todavia, a característica mais marcante das pinturas, em minha visão, é o olhar observador de cada pessoa retratada. Apaixonado pela arte, mas entregue à vida boêmia repleta de drogas e álcool Modigliani faleceu aos 35 anos de idade. Sua saúde nunca deixou de ser frágil, mas esse estilo de vida agravou bastante a situação.

Por Priscila Pacheco

Galeria de imagens


Amedeo Modigliani

Jeune Femme
Desenho feito por Modigliani




terça-feira, 3 de julho de 2012

Contrapartida - Direito à liberdade na web.

  Organizações ligadas à internet, ong’s e ativistas defensores do livre acesso à rede lançaram ontem, dia 02/07, um documento que defende a liberdade na web.
  
  O principal objetivo da manifestação é convidar comunidades, governos e corporações a defenderem uma rede aberta e sem limitações de leis. A “Declaração de liberdade na Internet” apresenta cinco princípios básicos que, de acordo com o documento, estimula a inovação, a criatividade e a transformação para uma sociedade mais aberta. Liberdade de expressão, inclusão digital, abertura da internet, incentivo à inovação e garantia da privacidade norteiam o documento.

5 princípios básicos da Declaração: 

EXPRESSÃO: não censura a internet.
ACESSO: promover acesso universal a redes rápidas e acessíveis.
ABERTURA: manter a internet como uma rede aberta em que todos são livres para se conectar, comunicar, escrever, ler, assistir, falar, ouvir, aprender, criar e inovar.
INOVAÇÃO: proteger a liberdade de inovação e criação sem licença. Não bloquear novas tecnologias e não punir inovadores pela ação de seus usuários.
PRIVACIDADE: proteger a privacidade e defender a habilidade individual de controlar como seus dados e aparelhos são usados.
Por Bruna Freesz.

Liberdade na internet ameaçada


Reino Unido apresenta projeto que poderá proliferar o controle do uso da Internet.

  A liberdade na internet tem causado muita repercussão nos últimos tempos. Em janeiro deste ano, por exemplo, sites, como Google e Wikipedia, apagaram suas páginas, temporariamente, em protesto a dois projetos de lei apresentados no Congresso dos Estados Unidos: o Sopa - Stop Online Piracy Act – e o Pipa -  Project IP Act. Tais projetos têm a intenção de combater a pirataria, mas as empresas de tecnologia acreditam que eles agem contra a liberdade de expressão na Internet.

  O quê vem à tona agora é um plano elaborado pelo Reino Unido, que tem a intenção de vigiar chamadas telefônicas, mensagens de texto e e-mails da população. O argumento utilizado em defesa do plano é que a ação visa combater o terrorismo e o crime organizado. Mas, políticos e organizações de direitos civis acreditam que esse programa viola o direito de privacidade dos cidadãos britânicos.

  Para saber o que pensam os usuários da internet, fomos até o Facebook perguntar se eles se sentem ameaçados ou não contra a liberdade de acesso na internet. 

  58% responderam que se sentem intimidados com medidas de segurança criadas por governos, Solange Bueno, diz: “não serão estas medidas radicais que vão ajudar (...) isso é falta de respeito”. Já 44% não se sentem ameaçados. Nelly Saad Rezende comenta: “nós, pessoas normais, não temos o que esconder”. 

  A polêmica é grande e as opiniões se dividem, no entanto, o quê se discute aqui é o direito fundamental, em sociedades democráticas, à liberdade em sentido mais amplo. Mais cedo ou mais tarde isso cairia sobre rede, nascida sob o princípio da liberdade incondicional.


Por Bruna Freesz e Priscila Pacheco com a colaboração de Jéssica Torkos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Falta educação que incentive a prática do trabalho voluntário


  Apenas 25% dos brasileiros fazem ou já fizeram trabalho voluntário, é o que revela uma pesquisa realizada pelo IBOPE e Rede Brasil Voluntário. Qual a causa deste número pequeno? Falta de tempo? Ausência de solidariedade? Talvez não. O problema deve estar na falta de uma educação incentivadora em nosso país.
Arrecadação de agasalhos

O povo brasileiro tem uma essência boa, mas grande parte não é educada para realizar ações voluntárias. Muita gente não sabe que existem várias maneiras de ajudar mesmo tendo pouco tempo disponível. O trabalho voluntário pode ser realizado em locais, como, ONGs, asilos e hospitais. Doar sangue e coletar doações, também são atividades voluntárias.

  Isso quer dizer que até aqueles que vivem reclamando da falta de tempo podem ajudar. O essencial é se organizar e escolher algo que goste e esteja de acordo com os horários disponíveis. Em várias cidades brasileiras existem centros de voluntariado, que oferecem palestras gratuitas para esclarecer dúvidas, e ajudar as pessoas a escolherem um trabalho de acordo com o seu perfil.

  O trabalho voluntário proporciona um crescimento pessoal de grande valor. Ajudar o próximo em qualquer ocasião deve ser um ato presente no dia a dia do homem, independente de credo ou classe social. Enfim, ser voluntário é doar tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunitário.

  Sobre esse assunto confira uma canção do Conselho para a Promoção do Voluntariado, de Portugal. 


Por Priscila Pacheco