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segunda-feira, 7 de julho de 2014

O cinema provocador de Sergei Eisenstein

“O Encouraçado Potemkin”, 1925
Assisti ao filme “O Encouraçado Potemkin” há alguns anos, mas como uma cinéfila iniciante talvez não possa fazer uma grande crítica sobre a obra. Nem sei se ela seria aceita devido ao meu pouco tempo de estrada. Todavia, digo que a produção soviética de 1925 é um marco cinematográfico como muitos afirmam. E também concordo quando dizem que a cena da escadaria de Odessa é uma das mais famosas da história do cinema e dona de um suspense incrível. O que aconteceu com o bebê que estava no carrinho?

Para quem não sabe sobre o que estou falando, “O Encouraçado Potemkin” é uma obra-prima do diretor russo Sergei Eisenstein, homem que iniciou a carreira no teatro, defendia a Revolução Russa e acreditava que o cinema era uma arma política. A história do filme é real e se passa no ano de 1905, quando marinheiros do navio Potemkin se revoltam por serem submetidos a péssimas condições de trabalho. Condições tão ruins que houve um momento em que os trabalhadores receberam carne podre para comer. O episódio aumentou a insatisfação e deu forças para o motim. 

A população de Odessa apoiou a revolta, mas o regime czarista destruiu tudo com uma extrema violência. Tal atitude nos faz lembrar alguma coisa? A repressão violenta por parte das autoridades permanece viva em diferentes regiões e épocas. Além disso, as péssimas condições de trabalho continuam assombrando trabalhadores de muitas áreas. Mas deixemos essa discussão para outro momento. Agora eu recomendo que você assista ao “O Encouraçado Potemkin”.

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