Crianças fugindo das explosões na vila
de Trang Bang, no Vietnã.
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Com o fim da Segunda Guerra Mundial o mundo foi dividido em dois grandes blocos, o capitalista liderado pelos Estados Unidos, e o Comunista da União Soviética. Com isso iniciou-se a Guerra Fria, uma fase de extrema tensão devido ao poderio dos arsenais nucleares dessas duas superpotências. Elas nunca entraram num conflito direto, pois sabiam que suas armas poderiam destruir o mundo, logo, ambas sairiam perdendo. No entanto, participaram de conflitos de muitas sociedades para impedir o avanço de cada uma das ideias.
Uma dessas sociedades era a Vietnamita, que estava dividida entre Vietnã do Sul, país capitalista com regime ditatorial apoiado pelos Estados Unidos; e Vietnã do Norte, seguidor de ideias comunistas. As diferenças ideológicas fizeram com que o Sul e Norte entrassem numa guerra que dominou a década de 1960 e parte da de 1970. No início o conflito era interno, mas logo teve a interferência dos blocos capitalista e comunista.
Os Estados Unidos ficaram envolvidos na guerra do ano 1964 até 1973, quando saíram derrotados. É possível dizer que os Estados Unidos contribuíram para um dos conflitos mais tenebrosos de nossa História. Sem pudores bombardearam aldeias, poluíram rios, tornaram terras impróprias para uso, destruíram vegetações e usaram agentes químicos como, o Napalm e agente laranja.
A Guerra do Vietnã foi a primeira a ter uma cobertura televisiva, o que fez com que a população americana visse os acontecimentos e se mobilizasse contra a violência. As mobilizações também surgiram por meio da música de muitos cantores, um exemplo é Jimmy Hendrix.
Para quem gosta de documentários sugiro “Corações e Mentes”. A produção do jornalista e ex-combatente, Peter Davis, mostra depoimentos de soldados, oficiais do alto escalão do exército norte-americano, autoridades europeias e asiáticas e civis vietnamitas.
Por Priscila Pacheco
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