Dono de obras cujos temas principais são o
amor, adultério e morte, Nelson Rodrigues adentrou o mundo da escrita bastante
cedo. Aos 13 anos de idade iniciou sua carreira jornalística no jornal “A Manhã”,
que era do seu próprio pai. Também trabalhou em “Crítica”, outro jornal do pai,
“Correio da manhã”, “O Jornal”, “Última Hora”, “Manchete Esportiva” e “Jornal
do Brasil”.
No entanto, Nelson não se prendeu aos
jornais, ele enriqueceu o teatro brasileiro, teve obras adaptadas para o cinema
e televisão. Além de ter participado de
mesas redondas e liderado um programa de entrevistas denominado de “A Cabra
Vadia”.
Algumas das obras de Nelson são: Vestido
de Noiva, que revolucionou a história do teatro nacional; Engraçadinha, que foi
adaptada para uma minissérie da tevê Globo; e Bonitinha, mas ordinária, que foi
para o cinema estrelada por Lucélia Santos e José Wilker.
Nelson escreveu muitos contos, crônicas,
romances e peças. Enfrentou a censura e conheceu a extrema pobreza na década de
1930, quando o jornal do pai foi fechado. Com certeza, Nelson Rodrigues enriqueceu
bastante a nossa literatura. Mas sua história faz com que pensemos em algo que
está causando discussões há algum tempo: “O diploma para jornalistas deve ser
mesmo obrigatório?”. Bom, Nelson não devia ter diploma quando começou a
trabalhar como repórter aos 13 anos de idade.
Confira a entrevista que Nelson Rodrigues concedeu a
Otto Lara Rezende
Por Priscila Pacheco
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