Marie Curie |
Escrever sobre Marie Curie é algo fascinante, pois ela foi
uma grande mulher que rompeu barreiras no fim do século XIX e início do século
XX. Conhecendo a sua história podemos abordar a questão de ela ter ido contra
os princípios da época para se dedicar à ciência, a paixão pela atividade que
exercia e as grandes contribuições para o mundo científico.
Todavia, acredito que antes de especificar qualquer um
desses temas o ideal é apresentar um pequeno perfil, para que todos possam
conhecer um pouco da vida de Marie. Nascida na Polônia, em uma família pobre,
Marie Sklodowska, nome de solteira, mudou-se para a França com o intuito de
estudar. Na época a universidade era um ambiente predominantemente masculino,
mas mesmo assim Marie foi persistente e graduou-se em física e matemática.
Casou-se com Pierre Curie, físico francês, e foi em busca de
um título de doutora em física, na Sorbonne. Para isso decidiu pesquisar as
radiações emitidas pelo o urânio. Mas Marie foi mais longe, em parceria com o
marido descobriu elementos muito mais ativos do que o urânio. São eles o
Polônio e o Rádio, o nome Polônio foi criado em homenagem ao país de Marie.
Marie e Pierre Curie |
Marie ganhou o prêmio Nobel duas vezes, o primeiro foi em
física e dividido com o marido e Henry Becquerel. A segunda vez foi na área de
química, além disso, foi a primeira mulher a receber o Nobel. Após ficar viúva,
Marie ocupou o lugar do marido na Sorbonne, tornando-se a primeira professora
de física geral na Faculdade de Ciências.
Foi Diretriz do Laboratório Curie, no Instituto de Radium, da
universidade de Paris. Tornou-se membro associado livre da Academia de
Medicina. Ajudou na I Guerra Mundial com
máquinas de Raio-X, que foram utilizadas por milhares de soldados. E teve um
caso com o físico Paul Langevin, o que causou grande escândalo por ele ser
casado. Marie morreu aos 66 anos de idade, devido a problemas de saúde
ocasionados pela exposição exagerada a radiações.
Acredito que todas essas conquistas de Marie só foram
possíveis porque ela era apaixonada pelo que fazia. A paixão deu forças para
que enfrentasse uma sociedade preconceituosa, e os obstáculos existentes nas
pesquisas científicas. As descobertas que fez com o marido, com certeza,
contribuíram muito para o progresso da ciência.
Por Priscila Pacheco
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