No século XX o rádio e a televisão ganharam a simpatia da
sociedade mundial tomando mais tempo das pessoas que os veículos impressos. No
entanto, é a internet que está sustentando a crise da mídia impressa,
principalmente nos países desenvolvidos. Segundo uma pesquisa divulgada pelo
Pew Research’s Center Project for Excellence in Journalism (PEJ), em 2011, as
tiragens e o número de profissionais nas redações estão diminuindo. A pesquisa
mostra que os americanos estão dando prioridade ao uso da web para o acompanhamento
de informações. E a publicidade segue o mesmo caminho.
Essa situação tem ganhado vantagem por causa do avanço da
tecnologia que permite a leitura de textos nos mais diversos lugares graças à
invenção de aparelhos, como smartphones,
e-reader e tablets. Inclusive o
uso desses aparelhos em relação aos computadores fixos aumentou bastante. A
seguir está o gráfico produzido devido a um estudo divulgado pela Morgan
Stanley, em 2009, que mostra essa situação.
Já no Brasil, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) mostra
que a produção de periódicos ainda está em alta. Por exemplo, em 2001, o Brasil
possuía cerca de 1.980 jornais. Já em 2009 esse número alcançou os 3.466. Para
o coordenador do curso de jornalismo da PUC-Rio, professor Leonel Aguiar, o
crescimento nas tiragens ocorreu devido à melhoria econômica do país nos
últimos anos.
No próximo post confira a opinião de vários jornalistas
sobre o fim do jornal impresso.
Por Priscila Pacheco
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