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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Malala, a garota popular que defende o direito à educação

Malala foi baleada pelo Talibã e ficou entre a vida e a morte, mas não desistiu de lutar pelo direito à educação.
“Eu sou Malala” conta a história de uma moça que tomou conta dos noticiários ao ser atacada pelo Talibã, no Vale do Swat, Paquistão. No decorrer das páginas escritas pela própria Malala em parceria com a jornalista Christina Lamb é explicita a dificuldade que a população enfrenta para ter acesso a educação, principalmente as mulheres. Outra questão abordada é a corrupção, que dificulta o progresso do povo paquistanês. 

No fim do livro são apresentados dados que dizem que no mundo existem 57 milhões de crianças fora da escola primária. Sendo que 32 milhões são meninas. Também é dito que quase 50 milhões de adultos são analfabetos, dois terços mulheres. O Paquistão ocupa um dos piores lugares no quesito educação. 
Malala discursou na sede das Nações Unidas, foi candidata ao Nobel da Paz 2013 e criou uma organização sem fins lucrativos de apoio à educação de meninas em comunidades ao redor do mundo. Tudo isso depois de quase morrer por causa dos tiros disparados por um membro do Talibã. Todavia, desde a infância Malala fora preparada para ser ativista e já aparecia na mídia com frequência. Será que Malala geraria a mesma repercussão se fosse menos conhecida?  

Enfim, não é preciso ir tão longe para encontrar grandes números de analfabetos. Uma pesquisa da UNESCO mostra que em 2010, 36 milhões de adultos com 15 anos ou mais se declararam analfabetos na América Latina, 20 milhões são mulheres.

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