Autoras

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A extrema pobreza que mancha os Direitos Humanos


O artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que “toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos (...)”. No entanto, essa questão não é algo que alcança toda a sociedade, exemplo disso, é o mais de um bilhão de pessoas que vive em extrema pobreza.

Hoje é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, e a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, divulgou uma mensagem no início da semana em que convoca a nação para acelerar as atividades de combate a este problema para 2015 em diante. A erradicação da miséria é o primeiro tópico dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela ONU.

Basta saber se numa sociedade consumista e em que o lucro exagerado é venerado existe a possibilidade de extinguir este empecilho. Talvez seja possível minimizá-lo, mas não fazer com que ele deixe de existir. Por quê? Será culpa só do capitalismo? Se o mundo fosse socialista seria diferente? Analisando o livro “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, provavelmente, não. Afinal, sempre vão surgir aqueles que são mais iguais que os outros. 

Todavia, por mais drástica que seja a situação sempre existe uma esperança na caixa de Pandora. Se tal virtude não assolasse a sociedade não existiriam pessoas que lutam por um ideal, pela igualdade, pelo direito de todos terem uma moradia digna, alimentação, saúde e educação. 

Por Priscila Pacheco

Nenhum comentário:

Postar um comentário