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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Índia, Congo, Tunísia e Haiti: quatro lugares diferentes e o mesmo problema

Protesto contra a violência que persegue as mulheres

   No último dia 28 de dezembro morreu uma jovem indiana que sofreu um estupro coletivo dentro de um ônibus, em Nova Déli. A moça que já tinha passado por três cirurgias na Índia chegou a ser transferida para um hospital de Cingapura, mas os graves ferimentos não permitiram que ela continuasse a viver. Segundo o site de notícias da BBC, a indiana “foi violentada durante uma hora por diversos homens e depois ela e um amigo foram espancados com barras de ferro e expulsos do ônibus nus”.

   Essa é apenas mais uma das notícias sobre estupro que tive acesso ao longo de 2012. Em julho, por exemplo, a jornalista Eliane Brum relatou a situação das mulheres do Congo, por meio da história de Marie Nzoli que era violentada pelo marido. No artigo Eliane informa que no Congo o estupro é uma arma de guerra, e as mulheres contaminadas por HIV são usadas como armas biológicas.

   O portal Estadão publicou em outubro o caso de uma mulher estuprada por policiais na Tunísia, que quando fez a denúncia foi acusada de indecente. Ainda nessa questão de denúncia o portal divulgou em dezembro a situação de mulheres haitianas que são vítimas desse tipo de violência e encontram dificuldades na hora da denúncia, tanto que até desistem do processo.   

   Enfim, essas notícias mostram como as mulheres ainda são desrespeitadas e desvalorizadas por algumas pessoas em todo o mundo. 

Por Priscila Pacheco

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