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terça-feira, 3 de julho de 2012

Liberdade na internet ameaçada


Reino Unido apresenta projeto que poderá proliferar o controle do uso da Internet.

  A liberdade na internet tem causado muita repercussão nos últimos tempos. Em janeiro deste ano, por exemplo, sites, como Google e Wikipedia, apagaram suas páginas, temporariamente, em protesto a dois projetos de lei apresentados no Congresso dos Estados Unidos: o Sopa - Stop Online Piracy Act – e o Pipa -  Project IP Act. Tais projetos têm a intenção de combater a pirataria, mas as empresas de tecnologia acreditam que eles agem contra a liberdade de expressão na Internet.

  O quê vem à tona agora é um plano elaborado pelo Reino Unido, que tem a intenção de vigiar chamadas telefônicas, mensagens de texto e e-mails da população. O argumento utilizado em defesa do plano é que a ação visa combater o terrorismo e o crime organizado. Mas, políticos e organizações de direitos civis acreditam que esse programa viola o direito de privacidade dos cidadãos britânicos.

  Para saber o que pensam os usuários da internet, fomos até o Facebook perguntar se eles se sentem ameaçados ou não contra a liberdade de acesso na internet. 

  58% responderam que se sentem intimidados com medidas de segurança criadas por governos, Solange Bueno, diz: “não serão estas medidas radicais que vão ajudar (...) isso é falta de respeito”. Já 44% não se sentem ameaçados. Nelly Saad Rezende comenta: “nós, pessoas normais, não temos o que esconder”. 

  A polêmica é grande e as opiniões se dividem, no entanto, o quê se discute aqui é o direito fundamental, em sociedades democráticas, à liberdade em sentido mais amplo. Mais cedo ou mais tarde isso cairia sobre rede, nascida sob o princípio da liberdade incondicional.


Por Bruna Freesz e Priscila Pacheco com a colaboração de Jéssica Torkos.

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