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domingo, 22 de julho de 2012

Marie Curie, uma mulher que foi além dos limites da sociedade


Marie Curie

   Escrever sobre Marie Curie é algo fascinante, pois ela foi uma grande mulher que rompeu barreiras no fim do século XIX e início do século XX. Conhecendo a sua história podemos abordar a questão de ela ter ido contra os princípios da época para se dedicar à ciência, a paixão pela atividade que exercia e as grandes contribuições para o mundo científico.

   Todavia, acredito que antes de especificar qualquer um desses temas o ideal é apresentar um pequeno perfil, para que todos possam conhecer um pouco da vida de Marie. Nascida na Polônia, em uma família pobre, Marie Sklodowska, nome de solteira, mudou-se para a França com o intuito de estudar. Na época a universidade era um ambiente predominantemente masculino, mas mesmo assim Marie foi persistente e graduou-se em física e matemática.

   Casou-se com Pierre Curie, físico francês, e foi em busca de um título de doutora em física, na Sorbonne. Para isso decidiu pesquisar as radiações emitidas pelo o urânio. Mas Marie foi mais longe, em parceria com o marido descobriu elementos muito mais ativos do que o urânio. São eles o Polônio e o Rádio, o nome Polônio foi criado em homenagem ao país de Marie.

Marie e Pierre Curie
   Marie ganhou o prêmio Nobel duas vezes, o primeiro foi em física e dividido com o marido e Henry Becquerel. A segunda vez foi na área de química, além disso, foi a primeira mulher a receber o Nobel. Após ficar viúva, Marie ocupou o lugar do marido na Sorbonne, tornando-se a primeira professora de física geral na Faculdade de Ciências.

   Foi Diretriz do Laboratório Curie, no Instituto de Radium, da universidade de Paris. Tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.  Ajudou na I Guerra Mundial com máquinas de Raio-X, que foram utilizadas por milhares de soldados. E teve um caso com o físico Paul Langevin, o que causou grande escândalo por ele ser casado. Marie morreu aos 66 anos de idade, devido a problemas de saúde ocasionados pela exposição exagerada a radiações.

   Acredito que todas essas conquistas de Marie só foram possíveis porque ela era apaixonada pelo que fazia. A paixão deu forças para que enfrentasse uma sociedade preconceituosa, e os obstáculos existentes nas pesquisas científicas. As descobertas que fez com o marido, com certeza, contribuíram muito para o progresso da ciência.     

Por Priscila Pacheco

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